quarta-feira, 18 de agosto de 2010

À prova de morte


Bom, a primeira coisa a se dizer é que o filme é do Tarantino, isso já traz inumeras bagagens, pois ele tem uma tendência própria e segue isso a risca quando se trata de suas produções. Eu como escritor imagino até os momentos que ele teve na hora de escrever esse filme.
Dialogos longos e naturais, pra lá de divertidos, as mulheres bem mulheres. Meus personagens preferidos são sempre mulheres, mas adorei o personagem do Kurt Russell. A história é meio maluca, mas eu consegui visualizar que ele quis explorar muito o universo da amizade feminina entre mulheres independentes e exóticas, ligadas aos meios midiaticos e de fama, todas corajosas, cheias de atitude e coragem! A introdução de um homem exebicionista, psicopata e INFINITAMENTE feitichista foi o tcham A la Tarantino, que por sinal é técnico em demasia, a maneira como ele roda o filme num estilo todo anos 80, até com os pequenos defeitos que lembra muito uma fita cassete, é incrivel.
Eu assisti e me divertir muiiiito. Não tem como você não dá umas boas gargalhadas e criar uma empatia gostosa.
Ps: Lançado em 2007 nos EUA, só veio estrear por aqui agora em 2010!
À prova de morte (2007):
Ao cair da noite, Jungle Julia (Sydney Tamiia Poitier), a DJ mais sexy de Austin, pode enfim se divertir com as suas duas melhores amigas. As três garotas saem noite adentro, atraindo a atenção de todos os freqüentadores masculinos dos bares e boates do Texas. Mas nem toda a atenção é inocente. Cobrindo de perto seus movimentos está Stuntman Mike (Kurt Russell), um rebelde inquieto e temperamental que se esconde atrás do volante do seu carro indestrutível.
Interpretações: 1,8
Cenário: 1,0
Roteiro: 1,5
Empatia: 2,0
Climax: 1,7
Total: 8,0 Recomendado.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A origem


Absurdamente genial! Roteiro totalmente inovador e uma produção do caralho, equipe muito boa de roteristas, diretores, atores e produtores, sem contar com todos os outros assistentes da parte gráfica e etc.
Você fica tenso o filme inteiro e isso é realmente BOM e excitante dentro da indústria cinematográfica.
É complexo, é difícil de acompanhar o raciocínio com exatidão, mas basta estar concentrado!
Fiquei muito impressionado com esse filme, logo que ele aborda algo muito intrigante a mim que são os sonhos, (logo eu como bom estudante de psicologia apaixonado por psicanálise)a maneira como eles entram com uma abordagem maluca e ousada sobre a realidade dos sonhos e de como nossa mente (consciente/subconsciente/inconsciente) age durante o processo onirico, o que se forma lá dentro, as formas de defesa, as projeções. É um tesouro para qualquer profissional envolvido com isso.
Ouvi algumas meninas falando: filme de menino, nerd... gostei mas eu não entendi nada. Existe sim a possibilidade de você não gostar, mas pra quem gosta de grandes produções e uma história profunda cientificamente, essa é a pedida! Ponto positivissimo pra Ellen Page (Juno/Meninamá.com) em um dos seus melhores papéis e para as aparições EXTREMAS de Marion Cottilard (Nine). Ponto negativo para o mesmo ritmo em uma das músicas da trilha sonora, aquilo encheu a paciência.
A origem (2010):
Don Cobb (Di Caprio) é especialista em invadir a mente das pessoas e, com isso, rouba segredos do subconsciente, especialmente durante o sono, quando a mente está mais vulnerável. As habilidades únicas de Cobb fazem com que ele seja cobiçado pelo mundo da espionagem e acaba se tornando um fugitivo. Como chance para se redimir, Cobb terá que, em vez de roubar os pensamentos, implantá-los. Seria um crime perfeito. Mas nenhum planejamento pode preparar a equipe para enfrentar o perigoso inimigo que parece adivinhar seus movimentos.
Interpretações: 1,8
Cenário: 2,0
Roteiro: 2,0
Empatia: 2,0
Climax: 2,0
Total: 9,8 Imperdivel

domingo, 8 de agosto de 2010

A morte convida para dançar


Finalmente um terror no estilo de Pânico (Scream. 1999) que eu não tinha assistido. Perseguições, momento de tensões, meninas gritando. Claro existem os grandes suspenses dificeis de superar, mas eu gostei desse filme, o trailer é mais legal, mas pra quem curti o gênero ele é bom em assustar. As interpretações são de bom nível, e as atitudes não são burras como na maiorias dos filmes de terror. Saudades de Pânico, Eu sei o que você fizeram no verão passado, e aqueles filminhos que você juntava a galera e via sexta a noite pq naquela época não rolava balada aos 13 ou 14, como acontece hoje? Então aluga ai.
A morte convida para dançar (2008):
Para um estudante do Ensino Médio, a noite de formatura pode significar um verdadeiro rito de passagem para a vida adulta, cheia de responsabilidades e independência. Donna (Brittany Snow) não pensa diferente e ela espera da formatura a melhor noite de sua vida. Mas, quando a festa se torna um pesadelo que traz a tona os traumas do passado, ela e seus amigos têm de encontrar uma forma de escapar com vida da esperada festa.
Interpretações: 1,4
Cenário: 1,0
Roteiro: 0,6
Empatia: 1,0
Climax: 1,3
Total: 5,3 Fraco

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Ponto de vista


Quando o tempo marcou 10 minutos de filme, eu achei tão chocante que voltei pra reassistir! É pura ação.
O estilo de produção lembra o de uma série nos momentos em que o tempo volta para 11:59hrs.
Esse é pra quem gosta de ação, terrorismo, e histórias policiais.
No inicio a cena com os jornalistas nos leva para dentro daquele universo como se fosse nosso próprio trabalho, e no momento que acontece, você cria sede pra saber tudo que aconteceu, e do meio pro fim as histórias que cortam a principal nos pegam de jeito e emocionam. Não espere demais! Simplesmente, sente e se divirta.
Ponto de vista (2008):
O presidente dos Estados Unidos, Ashton (William Hurt), participará de uma conferência mundial sobre o combate ao terrorismo em Salamanca, na Espanha. Thomas Barnes (Dennis Quaid) e Kent Taylor (Matthew Fox) são os agentes do Serviço Secreto designados para protegê-lo durante o evento. Entretanto logo em sua chegada o presidente é baleado, o que gera um grande tumulto. Na multidão que assiste ao atentado está Howard Lewis (Forest Whitaker), um turista americano que estava gravando tudo para mostrar aos filhos quando retornasse para casa. A partir da perspectiva de diversos presentes no local antes e depois do atentado é que se pode chegar à verdade sobre o ocorrido.
Interpretações: 1,5
Cenário: 0,4
Roteiro: 1,0
Empatia: 1,8
Climax: 1,6
Total: 6,3 Médio

domingo, 1 de agosto de 2010

Filhos da esperança


Nota do autor: Apronfundar a crítica sobre um filme é algo realmente complicado. Levando em consideração que algumas produções cinematográficas tem mais papel social do que de entretenimento, é preciso segurança e bagagem para abrir a página de postagem e digitar seja o que for. A análise de um filme pode ser feita de diversas formas, por vários viés, seja ele a interpretação e técnica dos atores, o estilo do diretor e do produtor, o roteiro, o papel ou a influência social, as comparações entre realidade, que tipo de sentimentos e lições aquela película pode trazer.
Um filme tem muito mais poder do que lhe fazer parar por mais ou menos duas horas e ter alguma espécie de diversão. Filmes são trabalhos sérios, de profissionais extremamente talentosos, que mesmo não agradando ou trazendo o que queremos, merecem respeito e um tratamento digno para com seus idealizadores, que trabalham duro e com garra, alguns em busca de sucesso ou algo do tipo, mas outros no ápice de uma inspiração catártica ou de problematização da nossa realidade caótica.


Esse filmes é poderoso e se olharmos com atenção, veremos o quanto de passado, presente e futuro da nossa humanidade existe nessa história de ficção. Como um mero telespectador, a tensão foi extrema e eu mal conseguia me mexer nas sequências de ação e suspense que o diretor Alfonso Cuarón, colocando toda uma técnica específica, filmou em 2006.
A história traz mais um cenário apocaliptico, diferente e mais natural do que os outros filmes do gênero, mas não perde sua originalidade. Clive Owen mantém seu estilo sério e focado, e a participação de Julianne Moore não passa despercebida, claro!
A única coisa que eu senti falta foi uma solução para isso tudo, um motivo, uma única visão que gerasse, de fato, esperança e mostrasse como todo o objetivo do filme serviria para alcançar aquilo que estava sendo buscado.
Assistam e tirem suas próprias conclusões, eu ainda estou refletindo.
Filhos da esperança (2006):
A história se passa na Inglaterra, 2027. Já faz 18 anos que a humanidade se tornou infértil. A incapacidade reprodutiva provoca mais caos social, já agudo com o problema dos imigrantes, da fome e das doenças. Tudo piora quando a pessoa mais jovem da Terra falece. O ex-ativista e hoje burocrata Theo (Clive Owen) não consegue chorar a perda. Pelo contrário, consegue dispensa do trabalho alegando falsamente o peso do luto. Theo parece resignado - algo lhe falta, como na alma de todo herói. Quando uma menina negra se descobre grávida, e vira a pessoa mais perseguida do mundo, ele se vê impelido a protegê-la.
Interpretações: 2,0
Cenário: 2,0
Roteiro: 1,8
Empatia: 1,8
Climax: 1,6
TotaL: 9,2 Imperdível.

Controle Absoluto


Curte ação? Não curte ação? Não faz a menor diferença, o filme é muito bom.
Primeiro por ser totalmente inesperado, segundo ele nos envereda por um mistério intigrante e curioso, e sim, tem muita ação. A parceria de Shia LeBeouf (Transformers / Paranóia) e Michelle Monaghan (Constantine) lembra a de Scarlet e Ewan em A ilha, na verdade os dois roteiros inusitados seguem o mesmo estilo, acredito que Controle absoluto envolve mais politica e uma história mais profunda.
Tirando as cenas totalmente de ação, perseguição, explosão, que para mim são sempre confusas e nunca consigo ver tudo direito, o filme é um FILMÃO, não perde o ritmo e prende o espectador. Sem contar com o lado dramático da vida Jerry Shaw.
Essa Michelle Monaghan é muito bonita, e conseguiu uma harmonia que já era esperada com o Shia, que tem sido um dos "queridinhos" de Hollywood nos últimos anos. Eu gostei!
Controle absoluto (2008):
Jerry Shaw (Shia LaBeouf) e Rachel Holloman (Michelle Monaghan) são dois estranhos cujos caminhos se cruzam depois de um telefonema feito por uma mulher desconhecida. Ameaçando a vida deles e de suas famílias, a misteriosa voz os coloca em uma série de situações crescentemente perigosas usando a tecnologia do dia-a-dia para rastrear e controlar todos os seus movimentos.

Interpretações: 1,7
Cenário: 1,8
Roteiro: 1,6
Empatia: 1,5
Climax: 1,5
Total: 8,1 Recomendado