sábado, 31 de julho de 2010

Fama


Não pense que é alguma bobagemzinha ou história água com açucar.
Quem nunca sonhou em ser cantor, ator, dançarino ou artista? Essa é a história de Fama, que conta a trajetória de alguns aspirantes a artistas, desde dia da audição da faculdade, até a formatura.
O filme tem muita energia, nas músicas, nas danças, nas interpretações, e uma carga dramática leve, mas que convence.
Fiquei receoso na hora de alugar, mas não me arrependi em nenhuma cena!
Fama (2009):
O clássico musical dos anos 80, FAMA, ganha nova roupagem nesta moderna refilmagem, mostrando os desafios que jovens dançarinos, cantores e artistas enfrentam para alcançar o sucesso, enquanto ainda são estudantes da tradicional escola New York City High School of Performing Arts.
Interpretações: 2,0
Cenário: 1,2
Roteiro: 1,4
Empatia: 2,0
Climax: 1,4
Total: 8,0 Recomendado

A estrada


Angustiante! Aquela sensação de que está sendo engolido por uma situação que lembra a escuridão sem fim. Forte e tenso, A estrada traz um mundo pós-apocalíptico bem construído e por demais realista e naturalista emocionalmente e esteticamente.
A maneira como as emoções do pai e do filho são contadas, a que ponto o homem chegou perdendo todo o seu contexto de conforto após a "morte" do planeta. De fato a animalização do homem que traz toda a carga de suspense para o filme.
Confesso que é um pouco cansativo, mas você não consegue parar de ver até o fim, como um demasiado humano eu fiquei juntando minhas esperanças durante toda a história, pedindo um milagre, se eu consegui ver isso na tela? Só vocês assistindo. Vale a pena, até porque é impossivel você não criar empatia com o menino, torcer por ele.
A estrada (2009):
Um evento cataclísmico atingiu a terra, devastando-a por completo. Milhões de pessoas foram erradicadas por incêndios, inundações, a energia elétrica se acabou e outras morreram de fome e desespero. Um pai e seu filho resolvem partir em uma longa viagem pela América destruída, em direção ao oceano, em uma épica jornada de sobrevivência nesse mundo pós-apocalíptico. Os dois devem permanecer unidos, contando com uma imensa força de vontade que mantém suas esperanças vivas, não importa a qual custo, para enfrentar todos os obstáculos, desde as condições adversas de temperatura até uma gangue de caçadores canibais. Baseado no livro best-seller de Cormac McCarthy.
Interpretações: 1,5
Cenário: 1,8
Roteiro: 1,4
Empatia: 1,5
Climax: 1,3
Total: 7,5 Recomendado

O pacto


No estilo Jovens Bruxas mixado com Harry Potter("Harry Potter kick my ass!" Um dos bruxos sarados diz), esse filme até que dá um caldo. Dentro da proposta de história antiga sobre bruxos, ele faz um entretenimento médio, com uma boa produção, suspense e ação na medida certa.
É o tipo de história que merece um trilogia para ser bem contada, ou que serve de premissa para uma mead-season de uma série.
Pra quem gosta de bruxaria e caras no estilo CW de ser (tem até Chace Crawford de Gossip Girl no elenco, num papel quase tão sem graça quanto do Nate.) essa é a escolha certa para se entreter em uma tarde tediosa. Ponto para as grandes construções escolhidas como cenário e para a interpretação encantadora de Laura Ramsey (As ruínas), que levemente me lembrou da Amanda Seyfried.
O pacto (2006):
Para os estudantes da Spenser Academy, os Filhos de Ipswich são os maiores encrenqueiros do campus. Mas isso não é a única coisa que eles têm em comum. Os quatro amigos compartilham também um segredo de 300 anos: eles são bruxos, os adolescentes descendentes de uma congregação de feiticeiras do século XVII. Então quando o quinto filho que havia sido banido há muito tempo de repente aparece e ameaça matar as pessoas que eles amam, eles percebem que devem enfrentar seu inimigo para que ele não roube seus poderes e acabe destruindo O Pacto para sempre.
Interpretações: 1,0
Cenário: 1,5
Roteiro: 1,0
Empatia: 1,0
Climax: 1,0
Total: 5,5 Fraco

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Predadores


Remake mais desnecessário dos ultimos tempos. Além de cansativo, o roteiro é cheio de furos e os personagens não tem nenhuma profundidade. Em algumas cenas a história tenta se apronfundar em algo que nem eles mesmos sabem, pq enfim a premissa é ridicula. O filme é basicamente homens feios com metralhadoras e armas atirando em todas as árvores que veem pela frente. Pra quem curte ação e falta de conteúdo, fica a dica.
Não se iluda, pois não é suspense ou algo parecido, é quase, como eu posso dizer... piada.
Ponto negativissimo para a trilha sonora absurda.
Predadores (2010):
com produção de Robert Rodriguez, é estrelado por Adrien Brody como Royce, um mercenário que relutantemente lidera um grupo de combatentes de elite e descobre que eles foram levados para um planeta alienígena para servirem como presas.
À exceção de um médico que caiu em descrédito, todos são assassinos a sangue frio: mercenários, mafiosos da Yakuza, presidiários, membros de esquadrões da morte - ou seja, "predadores" humanos que agora serão sistematicamente caçados e eliminados por uma nova raça de Predadores alienígenas.
Interpratações: 1,0
Cenário: 1,0
Roteiro: 0,2
Empatia: 0,0
Climax: 0,5
Total: 2,7 Fraquíssimo

Tomates verdes fritos.


É difícil escrever sobre esse filme, e logo após ter assistido. Ainda estou no calor da emoção, até porque ele cria um efeito gradativo em você que mexe no seu ínfimo, e esse algo é profundo e inespecifico.
Leve e constante ao mesmo tempo em que é arrasador e inesperado. Tomates verdes fritos, não sei porque demorei tanto tempo para ver. Já esperava coisas boas, mas não sabia que seriam assim tão bons, personagens bem construídos, roteiro impecável. Aquele tipo de história que sua avó conta na varanda da casa em uma noite fria e você nunca mais esquece e não tira da cabeça o nome dos personagens e seus feitos.
Sobre os atores, só posso aplaudir de pé as quatro mulheres maravilhosas e marcantes. Participação pequenininha, mas cativante, do Chris O'donnell (Batman e Robin).
E mais uma vez os negros estão inseridos no elenco, dando um show! Me enoja pensar no quanto as pessoas negras sofreram abusos e maltratados pela cor de pele que a mim é tão linda e envolvente! Não gosto de pensar nisso que me dá um ódio, outros tempos que eu não suportaria viver. Enfim, let's go! Ps: não se assustem com a data, o filme é antigo, mas a imagem em DVD é perfeita e não causa nenhum incomodo, para aqueles que não são tão fãs de filmes antigos.
Tomates verdes fritos (1991):
Evelyn, uma dona de casa infeliz, conhece Ninny, uma velha senhora que mora num asilo, e fica encantada com as histórias que ela conta sobre Idgie Threadgoode, uma jovem da década de 1920, do Alabama. Inspirando-se na vida de Idgie, Evelyn aprende a ser mais assertiva e constrói uma forte amizade com Ninny. Esta relação proporciona ao espectador uma trama emocionante cheia de surpresas e segredos, vivendo o passado no futuro.
Interpretação: 2,0
Cenário: 1,8
Roteiro: 2,0
Empatia: 2,0
Climax: 1,8
Total: 9,6 Muito bom

terça-feira, 27 de julho de 2010

O fim da escuridão


Longo e cansativo, mas com bons momentos que surpreendem e dão mais ação ao filme. O único motivo que não me deixa ver esse filme como só mais um policial é o alerta intrigante que ele traz com relação aos ataques terroristas e a indústria bélica nos Estados Unidos. Para quem curte história, guerra e teorias de conspiração, esse é um filme exemplar, sem contar que as sujeiras políticas do senado são colocadas em questão durante toda a história.
Se você quiser um entretenimento divertido e comovente, não é filme, mas se você quer uma história lenta, que se arrasta e lhe confundi politicamente, geralmente pq é dificil entender o sistema nos Estados Unidos, então talvez seja uma boa. Não fiquei desesperado para que ele acabasse, mas também não criei quase nenhum tipo de empatia. As entradas que alguns personagens são tão rápidas que confundem e a cara velha e sem expressão do Mel Gibson me causaram um pequena má impressão.
O fim da escuridão (2010):
Thomas (Mel Gibson) é um detetive policial que testemunha o assassinato da filha ativista na porta de sua casa. Perturbado pela perda e convencido de que ele era o alvo, Thomas parte para uma investigação obcecado por justiça. As evidências o levarão a descobrir um complexo esquema de corrupção envolvendo políticos e a indústria de armas nucleares norte americanas.
Interpretações: 1,0
Cenário: 1,5
Roteiro: 1,2
Empatia: 0,8
Climax: 1,5
Total: 6,0 Médio

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Perseguição


Algumas brincadeiras não deveriam ser feitas. É caso de um dos meus filmes de suspense favoritos. Lançado em 2001, Perseguição foi o filme quente do ano.
O que mais me prendeu nesse filme foi a implacável perseguição do caminhoneiro e as fortes cenas de ação e tensão que preenchem o filme sem deixar uma lacuna tediosa. Paul Walker(Velozes e Furiosos 4) e Leelee Sobieski (A casa de vidro) interpretam sem perder o ritmo e a harmonia com as cenas de fuga e medo.
A estrada como cenário e os hoteis de quinta categoria dão todo um charme e clima pra história macabra do Rusty Nall, o solitário e psicopata motorista. Ponto para a voz do caminhoneiro e para tensão máxima criada no fim do filme.
Perseguição - a estrada da morte (2001):
Férias de verão... o calouro Lewis Thomas (Paul Walker) resolve embarcar na idéia de atravessar o país para encontrar a garota de seus sonhos, Venna (Leelee Sobleski). Mas, os sonhos românticos de Lewis parecem ter se perdido no caminho quando ele passa para pegar seu irmão mais velho, Fuller (Steave Zahn), o qual o convence à entrar em um jogo, brincando com os sentimentos de um caminhoneiro solitário através do rádio amador. Agora, este caminhoneiro de identidade preservada sob o nome de Rusty Nall no rádio amador quer se vingar!
Interpretações: 1,5
Cenário: 1,5
Roteiro: 1,5
Empatia: 1,7
Climax: 2,0
Total: 8,2 Recomendado

A vida secreta das abelhas


Andei vendo as críticas por ai e pensei:realmente esses caras metidos a criticos não tem nenhuma sensibilidade. Gente amarga e distante dos sentimentos humanos não servem para escrever sobre os filmes. Odeio quem só consegue fazer uma analise tecnica sem nenhum sentimento.
Emocionante, delicado e com um humor com gosto de mel são os elementos principais desse filme. O elenco formado por negros (não queria ter essa atitude, mas os filmes com atores negros, principalmente mulheres são sempre muito bons!!!!!)
A história se passa nos EUA na década de 60 onde o preconceito racial ainda é muito forte e os negros são vitimas de discriminação e maus tratos. O bom humor e excentricidade das irmãs August, June e May são um dos pontos fortes juntos com a personagem de Jennifer Hudson(Sex and the city - o filme), Rosaleen, que consegue ser engraçada em todas as situações. Dakota Fanning(Guerra dos mundos) não está em sua melhor forma, mas não deixa de emocionar com a bonita história da busca por informações da sua mãe que foi morta acidentalmente por ela quando era criança.
O filme é delicado e cheio de sentimentos profundos que não conseguem deixar de mexer com quem está assistindo, a história é magnifica e a metáfora com as abelhas é inteligentissima.
Não tem como se arrepender de ver esse filme, principalmente para aqueles que admiram história de amor em todas as suas formas, principalmente maternal e fraternal.
A vida secreta das abelhas (2008):
Carolina do Sul, 1964. Lily Owens (Dakota Fanning) é uma garota de 14 anos atormentada pelas poucas lembranças que tem da mãe falecida em um trágico acidente causado por ela. Decidida a fugir da solidão e do relacionamento complicado com o pai, T. Ray (Paul Bettany), Lily foge de casa com sua empregada Rosaleen (Jennifer Hudson) e segue a única pista que pode levar ao passado de su mãe numa pequena cidade do interior. Lá ela conhece August (Queen Latifah), a mais velha das irmãs Boatwright, dona de um tradicional apiário da cidade e que também conhece alguns segredos do passado de sua mãe.
Interpretações: 1,6
Cenário: 1,8
Roteiro: 1,8
Empatia: 2,0
Climax: 1,5
Total: 8,7 Recomendado

domingo, 25 de julho de 2010

Perfume - a história de um assassino.


Só tenho uma palavra para descrever esse filme: grandioso!
Absolutamente excepcional! Tudo, a produção, os atores, as cenas, a narração, o roteiro, o cenário.
França do século XVIII fielmente retratada com um assunto totalmente inovador e original: o olfato.
A direção desse filme é maravilhosa, o diretor é de uma visão inigualável e divina.
Eu não tenho o que dizer, eu não preciso, somente "ordenar" que vocês assistam!!!!!!!!
Perfume - a história de um assassino (2006):
Paris, 1738. Jean-Baptiste Grenouille (Ben Whishaw) nasceu em um mercado de peixe, onde sua mãe (Birgit Minichmayr) trabalhava como vendedora. Ela o tinha abandonado, mas o choro de Jean-Baptiste faz com que seja descoberto pelos presentes na feira. Isto também faz com que sua mãe seja presa e condenada à morte. Entregue aos cuidados da Madame Gaillard (Sian Thomas), que explora crianças órfãs, Jean-Baptiste cresce e logo descobre que possui um dom incomum: ele é capaz de diferenciar os mais diversos odores à sua volta. Intrigado, Jean-Baptiste logo demonstra vontade de conhecer todos os odores existentes, conseguindo diferenciá-los mesmo que estejam longe do local em que está. Já adulto, ele torna-se aprendiz na perfumaria de Giuseppe Baldini (Dustin Hoffman), que passa por um período de pouca clientela. Logo Jean-Baptiste supera Baldini e, criando novos perfumes, revitaliza a perfumaria. Jean-Baptiste cada vez mais se interessa em manter o odor de forma permanente, o que faz com que busque meios que possibilitem que seu sonho se torne realidade. Só que, em suas experiências, ele passa a tentar capturar o odor dos próprios seres humanos.
Interpretações: 2,0
Cenário: 2,0
Roteiro: 2,0
Empatia: 2,0
Climax: 2,0
Total: 10 Imperdível!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Segredos de família


Assisti bem desconcentrado, mas o filme não me prendeu. O assunto é totalmente sobre coisas que não entendo, a relação de neto com avó, filho com pai, pai com filho. Essa realmente não é minha area. Mas achei um filme interessante para quem tem relação pai-e-filho complicada.
Gostei dos atores, o Zach (Jonah Bobo)é uma criança muito fofa, super quieto e com uma expressão despreocupada, e a energia de Christopher Walken é contagiante sempre. Josh Lucas faz o equilibrio entre o pai ativo e o filho parado.
Segredos de família (2004):
Jason Lair (Josh Lucas) é um homem simples que sonha em levar uma vida normal. Ele se separou recentemente de sua esposa, que viajou para o Nepal para pintar, e agora precisa cuidar de seu filho Zach (Jonah Bobo), de 6 anos, e também de seu avô Henry (Michael Caine), um arqueólogo que pesquisa rituais antigos para seu próprio funeral. Quando Turner (Christopher Walken), pai de Jason e que há anos está afastado da família, ressurge repentinamente, a vida do trio muda. Henry fica feliz com o reaparecimento do filho, mas Jason está reticente em conhecer o pai, que o abandonou quando ainda era criança. Decidido a fazer com que a família se reúna novamente, Henry traça um plano: prepara uma série de mapas e recados, para que Turner e Jason possam cumprir um ritual em sua homenagem após sua morte. Para tanto Turner, Jason e Zach realizam uma viagem pelo interior dos Estados Unidos, onde conhecem melhor uns aos outros e reencontram o passado.
Interpretações: 1,8
Cenário: 1,8
Roteiro: 1,0
Empatia: 0,2
Climax: 1,5
Total: 6,3 Médio

Os estranhos.


Animosidade e a sensação de estar pisando em ovos, é assim que Kristen e James estão após ela ter negado o pedido de casamento feito poucas horas antes. Estava tudo preparado: a cabana de caça do pai de james, o jantar, o champanhe, a banheira. Eles conversam um pouco e acaba surgindo um clima que é interrompido por uma garota que bate a porta insistente a procura de uma garota. O evento passa despercebido e James sai para espairecer e comprar cigarros para Kristen que fica na cabana experimentando a aliança que não aceitou e ouvindo músicas antigas, a menina retorna e bate com mais violência na porta e aí a tensão e a certeza de que alguma coisa está errada aparece. É nesse clima intrigante que o filme inicia.
E assim continua a história com muita tensão e momentos extremamente burros! Porque enfim, se você quer ver as piores escolhas em um filme de terror, esse é o filme.
Eu realmente não tiro o mérito de ser um dos melhores filmes de suspense/terror de 2008, mas que as atitudes dos personagens são ridiculas, são. Diferentes das dos personagens de Temos Vagas que será meu post em breve, alias, vários filmes de suspense e terror por aqui logo, logo.
Ponto para as máscaras macabras dos assassinos e a cena em que o amigo do casal aparece lá pelo meio do filme! Sem contar com as boas interpretações de Liv Tyler em seu primeiro trailer do gênero e Scott Speedman.
Os estranhos (2008):
Quando o casal Kristen (Tyler) e James (Speedman) chegam à remota casa de veraneio dos pais de James, eles simplesmente querem descasar um pouco depois de uma noite difícil. Mas mal sabem eles que a noite está prestes a se tornar a pior de suas vidas quando três estranhos mascarados surgem em seu recanto aparentemente tranqüilo. Esses misteriosos estranhos têm um prazer doentio em aterrorizar o jovem casal, o que leva Kristen e James ao limite da sobrevivência, onde apenas seus instintos mais brutais podem salvar suas vidas (ou não).
Interpretações: 1,8
Cenário: 1,0
Roteiro: 1,8
Empatia: 1,8
Climax: 2,0
Total: 8,4 Recomendado

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Ponto de decisão


Estou suspirando e respirando profundamente depois desse filme. Cheguei aqui no interior e fui ver os dvd's da minha tia, encontrei esse ponto de decisão com essa mesma imagem que postei na capa.
Eu estou sem palavras pra descrever o quanto esse filme me divertiu, emocionou e superou todas as expectativas, pensei que fosse só mais uma história bonita, mas é uma lição de vida sobre reflexão humana diante da vida, das perdas, de relacionamentos.
Sentimentos enormes, profundos, intensos, exatamente como eu admiro. As interpretações são excepcionais, mesmo com atores não muito conhecidos, a conexão das histórias, o roteiro, as falas, a narração do personagem principal! Num elenco formando em sua maioria por negros, a discussão do preconceito é necessária e a lição é forte: "Qual a minha raça?" - Negro? "Não, humano, antes de ser negro, sou humano".
Então não julgue pela capa e ache que é algo como: Eu, a patroa e as crianças. É um filme e tanto que requer concentração.
Ponto de decisão (2009):
baseado no romance de sucesso de T.D. Jakes. Dirigido por Bill Duke, o longa fala da história do casal Dave e Clarice Johnson, que depois de muitos anos de casamento percebem que a afeição de um pelo outro está sendo duramente testada pelas reviravoltas da vida.
Um acidente de carro obriga a Clarice a suspender temporariamente as suas atividades, e o casal tem que lidar com tentações carnais, problemas financeiros e desafios emocionais que ameaçam o amor que um sente pelo outro. Então, afinal, veem-se obrigados a avaliar se os votos de casamento que fizeram no altar podem ser facilmente quebrados.
Interpretações: 1,8
Cenário: 0,5
Roteiro: 2,0
Empatia: 2,0
Climax: 2,0
Total: 8,3 Recomendado

sábado, 17 de julho de 2010

Sociedade dos poetas mortos


Para aqueles que tiveram um professor que fez toda a diferença na sua vida, preparem-se, esse é o filme certo. Eu não tive um professor assim, alguns muito bons, mas nenhum professor que mudasse a vida, mas... acredito que eles existam, esse é o caso do personagem de Robin Williams que dá um show em um dos seus melhores filmes.
Acredito que seja difícil um grupo de jovens como aquele do filme, mas gostei da poesia e da vida que eles passaram em todas as cenas de amores jovens, amizades e clubes secretos.
Determinados pontos me deixaram desconcentrado e com aquele olhar característico de "nossa, que interpretação é essa". (Sim, eu sou obssessivo pelas interpretações dos atores, como ex-estudante de teatro acho normal!). Engraçado foi a minha descoberta que um dos atores, que na época do filme era muito jovem, era o Ethan Hawke de Antes do amanhecer, que faz um personagem com a personalidade retraída, o estilo que eu gosto de ver evoluir durante a trama.
Enfim, o filme vale a pena, e traz uma grande lição sobre como viver a vida,é o famoso Carpe Diem!
Então lhes digo: aproveitem o dia como se o amanhã não existissem, e corra na locadora pra alugar o filme, é uma boa pedida para uma tarde de sábado.
Sociedade dos poetas mortos (1989):
Em 1959 na Welton Academy, uma tradicional escola preparatória, um ex-aluno (Robin Williams) se torna o novo professor de literatura, mas logo seus métodos de incentivar os alunos a pensarem por si mesmos cria um choque com a ortodoxa direção do colégio, principalmente quando ele fala aos seus alunos sobre a "Sociedade dos Poetas Mortos".
Interpretações: 1,7
Cenário: 1,0
Roteiro: 1,8
Empatia: 2,0
Climax: 1,5
Total: 8,0 Recomendado

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Quando os anjos falam.


Sensibilidade, simplicidade, esperança e beleza fotográfica. Isso traduz esse filme. Assisti há uns quatro anos atrás, reassisti e queria muito rever. Para aqueles que temem a morte, encontraram acalanto nas cenas sábias desse filme. Vanessa Redgrave dá um show em todos os seus filmes, o carisma de Trevor Morgan é inegável, os dois em conjunto é ainda mais gostoso de se ver. A história fala muito sobre saudade, coisas que nossa mente bloqueia para nos defender e principalmente, acima de tudo: amizade! Amizade em sua fiel face que acontece nos lugares mais inesperados, entre seres completamente diferentes em sexo, personalidade, idade, época.
Vale a pena, muito, muito.
Quando falam os anjos (2000):
Um garoto, James Neubauer (Trevor Morgan), é atormentado pela lembrança de um acidente de carro, que provocou a morte da sua mãe, alguns anos antes. O pai dele, Nathan (Ray Liotta), lhe dá pouca atenção e James nutre um profundo ódio, sem motivo, pela sua madrasta, Mary (Catherine McCormack). James se sente cada vez mais só e não tem muito prazer em passar as férias de verão na casa de praia deles, principalmente por não ter a companhia de alguém da sua idade. Assim, passa o tempo explorando as praias próximas. Numa destas excursões, quando já tinha anoitecido, ele chega na casa da idosa e reclusa Maddy Bennett (Vanessa Redgrave), que tinha fama de ser excêntrica. A presença de Maddy com espingarda em punho o assusta e ele acaba quebrando a cerca dela. Maddy vai procurá-lo e James se compromete em consertar sua cerca. Enquanto trabalha, ele e Maddy criam uma profunda amizade. Quando a família dele descobre sua ligação com Maddy, eles erradamente a culpam de inventar histórias, que prejudicam James, e o proíbem de ter contato com ela. Esta atitude afetará toda a família.
Interpretações: 2,0
Cenário: 1,8
Roteiro: 1,9
Empatia: 2,0
Climax: 2,0
Total: 9,7 Imperdível.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Toy story 3


Em 1995, a Pixar lançou o primeiro longa metragem totalmente computadorizado da história, Toy Story, filme onde os brinquedos de um garoto ganhavam vida quando estavam sem a presença de um humano. Eu lembro o quanto gostava daquele filme, foi um dos melhores, e eu só tinha 6 anos.
Quatro anos depois veio o Toy Story 2, seguindo a mesma linha.
Agora, mais de 10 anos depois, a Pixar retoma o projeto e lança o que dizem ser o último da trilogia dos brinquedos, Toy Story 3, com as mesmas vozes e os mesmos personagens.
Abandonando o lado técnico da coisa e partindo para o que interessa, afirmo sem medo que é uma das melhores animações do ano, boas piadas, roteiro aventuresco bem diversificado e momentos de tensão. O velho cowboy Woody e o fiel companheiro do espaço Buzz LightYear continuam perfeitamente nos seus papeis de corajosos heróis, e os personagens secundário todos com boas participação. Não tem como evitar o enorme destaque que o personagem Ken (namorado da Barbie) ganha no filme, os aplausos são merecidos, pois as cenas são hilárias para as crianças e para os adultos. Outro ponto forte é o personagem vilão do Bebê, que consegue construir uma atmosfera de suspense bem legal, assim com o Macaco (Olho que tudo vê), o que traz ansiedade pelo remake que vem por ai de Chuck - o brinquedo assassino.
Cheio de nostalgia e valores como amizade e a forte relação entre criança e brinquedo, exaltando criatividade, Toy Story 3 é boa pedida para as férias.
Toy Story 3 (2010):
Quando Andy começa a arrumar as coisas para a faculdade, os brinquedos do seu quarto ficam em dúvidas sobre seus destinos. Em reviravoltas complexas dentro da casa, no jardim e no caminhão de lixo, os brinquedos acabam sendo levados para Sunnyside, uma creche onde encontraram o malvado Lótsu que mantém os brinquedos em regime linha dura de acordo com os seus desejos.

Interpretações: 1,0
Cenário: 1,0
Roteiro: 2,0
Empatia: 2,0
Climax: 2,0
Total: 8,0 Recomendado

Sobre colaboradores.

Como dono da minha alma eu sou a favor das minhas opiniões, mas nem de longe eu acredito que elas sejam tão certas, todo mundo é diferente e cada um enxerga a sua maneira. Filmes são vida, e vida é o tema chave aqui, assim como entretenimento e outras coisas.
Pra quem quiser participar do tesãoporfilmes como autor é o seguinte, primeiro começa com a fase de iniciação, você escreve uma critica sobre um filme, não importa qual seja, antigo, novo, lançamento, drama, comédia, terror, trash, enfim, escreve a crítica baseado nas interpretações, no estilo, nos atores, de acordo com os meus textos, mas a sua maneira, claro, e envia para tesaoporfilmes@gmail.com. É importante não esquecer que ao final do texto o título, a ano de lançamento e a sinopse devem ser colocados, assim como as notas de interpretação(referente a todos os atores), cenário(refente a todos os espaços do filme), roteiro(história e trama, desenrolar, lógica, diversão), empatia(identificação ou simpatia com os personagens e as situações vividas)e climax(os momentos mais emocionantes e tensos). Cada um dos quesitos valem 2 pontos no máximo, o que gera uma soma de 10.
Os melhores textos serão publicados aqui com o nome do autor, ou pseudonimo de escolha própria, mandem no e-mail como querem assinar.
De acordo com o resultado e a divulgação que vocês mesmos fizerem do blog por ai, os melhores poderão se tornar autores oficiais com acesso a toda a estrutura do site.
ps: não esqueçam de enviar em anexo uma imagem legal do filme para ser postada junto.
Qualquer dúvida é só mandar e-mail.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Cadê os Morgans?


No estilo comédia romântica mais puxado para a comédia escrachada, Cadê os Morgans? É um dos piores filmes que já vi com a Sarah Jessica Parker que não convence nos cacuetes inventados para montar a personagem Meryl. Hugh Grant mais velho do que nunca é estranho, mas de alguma forma alcançou o marido traidor e arrependido.
O que mais me cansou foram as tentativas sem sucesso de arrancar um sorriso de quem assiste.
Para quem não quer um filme com boas interpretações e um grau inteligente de profundidade, e gosta do estilo americano de "seja um idiota assistindo", assim como o som do sotaque britânico do Grant, Cadê os Morgans? É uma opção.
E para fazer jus ao trabalho, a cena em que eles dois relembram os votos de casamento no meio da noite estrelada é realmente romantica e emocionante.
Sex's and the city a parte, o melhor filme da Sarah J. Parker pra mim é Tudo em família, depois do infantil e clássico Abracadabra.
Então ai vai:
Cadê os Morgans? (2010)
Os Morgans estão em processo de divorcio quando se deparam diante de um assassinato no qual se tornam testemunhas oculares. Mandados para uma cidade interiorana pelo serviço de proteção a testemunhas, os dois tentam reestruturar a relação desgastada por uma traição, enquanto o assassino rastreia o casal para queima de arquivo.

Interpretações: 0,5
Cenário: 0,2
Roteiro: 0,5
Empatia: 0,5
Climax: 1,0
TOTAL: 2,7 - Fraquíssimo.